quarta-feira, 23 de abril de 2008
Por Baudelaire
"... a mulher é o ser que projeta a maior sombra ou a maior luz nos nossos sonhos. A mulher é fatalmente sugestiva; vive por outra vida que não a própria; vive espiritualmente nas imaginações que habita e fecunda."
terça-feira, 15 de abril de 2008
Vote Roger Rocha para a reitoria!
Ontem, por acaso, participei de um jantar fechado com professores de uma universidade. Fui lá atrás da luz dos meus orientadores e eles foram para cumprir o social. O cardápio marroquino estava delicioso e as bebidas servidas eram muito finas.
No início o papo estava muito aprazível e sociável, mas era visível a divisão dos times: pró ex-reitor Timothy Mulholland e contra o ex-reitor. As bebidas finas foram sendo servidas e a galera foi relaxando.
Aí o assunto sobre a crise na universidade se tornou pauta única.
Cada qual defendeu sua posição e pontos de vista, ampliou o debate. Sou favorável ao diálogo e aprecio e respeito muito outros pontos de vista, porém, não posso deixar de registrar aqui, neste espaço de intimidade, a ridícula opinião de uma conceituada intelectual brasileira: "O reitor é no máximo um grande vaidoso e perdulário."
Maravilha! Assim o crime cometido por ele, o uso indevido do dinheiro público para conforto próprio não é mais um crime e sim um pecado capital. Aliás, são dois: a vaidade e a soberba.
Putz, pra quem estava montando um apartamento digno de receber o Papa, o ex reitor estava em grande pecado!
Discussões filosóficas a parte, a universidade vai muito bem, obrigada. As aulas continuam a ser ministradas, as teses continuam a ser defendidas e os projetos continuam a ser tocados. Pra que reitor? Porque o senhor ministro deu um prazo para a indicação de nomes senão ele mesmo, com toda a sua sapiência e autoridade de ministro nomearia o reitor. Puffsss.
Que tal copiarmos mais uma vez os colonizadores?
Ontem o guitarrista da banda Queen e doutor em astrofísica Brian May
se tornou reitor da Universidade John Moores de Liverpool.
Aqui meu voto vai para o vocalista, guitarrista e flautista da banda Ultraje a Rigor Roger Rocha Moreira que é quase arquiteto e membro de Mensa desde 2000.
Talvez assim, como bem apontou meu colega Maurício, possamos quebrar o ciclo de reitores articuladores e iniciar outro com reitores artistas, pesquisadores, trabalhadores da cultura e com ética suficiente.
No início o papo estava muito aprazível e sociável, mas era visível a divisão dos times: pró ex-reitor Timothy Mulholland e contra o ex-reitor. As bebidas finas foram sendo servidas e a galera foi relaxando.
Aí o assunto sobre a crise na universidade se tornou pauta única.
Cada qual defendeu sua posição e pontos de vista, ampliou o debate. Sou favorável ao diálogo e aprecio e respeito muito outros pontos de vista, porém, não posso deixar de registrar aqui, neste espaço de intimidade, a ridícula opinião de uma conceituada intelectual brasileira: "O reitor é no máximo um grande vaidoso e perdulário."
Maravilha! Assim o crime cometido por ele, o uso indevido do dinheiro público para conforto próprio não é mais um crime e sim um pecado capital. Aliás, são dois: a vaidade e a soberba.
Putz, pra quem estava montando um apartamento digno de receber o Papa, o ex reitor estava em grande pecado!
Discussões filosóficas a parte, a universidade vai muito bem, obrigada. As aulas continuam a ser ministradas, as teses continuam a ser defendidas e os projetos continuam a ser tocados. Pra que reitor? Porque o senhor ministro deu um prazo para a indicação de nomes senão ele mesmo, com toda a sua sapiência e autoridade de ministro nomearia o reitor. Puffsss.
Que tal copiarmos mais uma vez os colonizadores?
Ontem o guitarrista da banda Queen e doutor em astrofísica Brian May
se tornou reitor da Universidade John Moores de Liverpool.
Aqui meu voto vai para o vocalista, guitarrista e flautista da banda Ultraje a Rigor Roger Rocha Moreira que é quase arquiteto e membro de Mensa desde 2000.
Talvez assim, como bem apontou meu colega Maurício, possamos quebrar o ciclo de reitores articuladores e iniciar outro com reitores artistas, pesquisadores, trabalhadores da cultura e com ética suficiente.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
O mundo é mais fácil para as magras
Tenho um biotipo etéreo que se expande até limites inimagináveis.
Fatores genéticos,prazer em comer, prazer em cozinhar, prazer em beber e mais recentemente uma patologia hormonal contribuem para minha forma física renascentista.
Vez por outra reduzo as calorias e intensifico os exercícios e vou ficando mais delgada fisicamente.
Aí o mundo começa a se transformar. Tudo que é intermediado pelo sexo masculino torna-se mais fluido. Percebo nos olhares que o cara está pensando na possibilidade de me comer. Mesmo naqueles mais dicretos.
Entrei na faculdade mais velha, meio gordita e recuperada do final de um relacionamento. Fiz muitas amizades, conhecia muita gente, ia a muitas festas e ficava com alguns carinhas.
Quando emagreci, a vida universitária que já era divertida tornou-se bem barata. Tinha convites para todos os forrós e festas. Sem contar as fichas que os garçons se esqueciam de pegar. Nessa época, os homens eram mais explíctos quanto a possibilidade de me comer, mas os olhares de outrora e de agora são os mesmos.
Todos os meus amigos tentaram uma abordagem. Sabotei todas. Porra! eu discursava: eu sou a mesma Carlota de sempre. Transo do mesmo jeito. Por que antes vc não queria e agora quer? Só por que fiquei mais magra? Padronizei? Vá à merda! Não fico com amigos.
A lenda se alastrou feito palha. E eu, fui coerente com meu discurso.
Minhas amigas e eu tínhamos afinidade com uma república masculina. Um dos amigos me cantava de vez em quando mas nunca rolou nada.
Quando eu emagreci e fui abordada por um, depois outro e eu repetia meu discurso.
Um dia, no final de um churras os caras fizeram uma reunião da rep comigo pra protestar contra meu discurso e dizer que eu tinha que escolher entre eles mas tinha que escolher um cara para ficar. O meu amigo que sempre dava em cima de mim bradava: "Vc tem que ficar comigo porque eu dava em cima de vc mesmo quando vc era redonda!"
Mandei todos os meninos à merda e fui cambaleando para casa. Vê se pode! Reunião machista para decidir sobre o que eu teria que fazer! Estava mais magra, não mais submissa.
Sinto saudade dos meninos e da convivência comunal.
O fato é que estou ficando mais magra novamente e os homens começam agora a ficar atenciosos, facilitar minha vida burocrática, encontrar pretextos para me tocar como que casualmente...
Eita ser humano movido pela eterna dança do acasalamento!
Fatores genéticos,prazer em comer, prazer em cozinhar, prazer em beber e mais recentemente uma patologia hormonal contribuem para minha forma física renascentista.
Vez por outra reduzo as calorias e intensifico os exercícios e vou ficando mais delgada fisicamente.
Aí o mundo começa a se transformar. Tudo que é intermediado pelo sexo masculino torna-se mais fluido. Percebo nos olhares que o cara está pensando na possibilidade de me comer. Mesmo naqueles mais dicretos.
Entrei na faculdade mais velha, meio gordita e recuperada do final de um relacionamento. Fiz muitas amizades, conhecia muita gente, ia a muitas festas e ficava com alguns carinhas.
Quando emagreci, a vida universitária que já era divertida tornou-se bem barata. Tinha convites para todos os forrós e festas. Sem contar as fichas que os garçons se esqueciam de pegar. Nessa época, os homens eram mais explíctos quanto a possibilidade de me comer, mas os olhares de outrora e de agora são os mesmos.
Todos os meus amigos tentaram uma abordagem. Sabotei todas. Porra! eu discursava: eu sou a mesma Carlota de sempre. Transo do mesmo jeito. Por que antes vc não queria e agora quer? Só por que fiquei mais magra? Padronizei? Vá à merda! Não fico com amigos.
A lenda se alastrou feito palha. E eu, fui coerente com meu discurso.
Minhas amigas e eu tínhamos afinidade com uma república masculina. Um dos amigos me cantava de vez em quando mas nunca rolou nada.
Quando eu emagreci e fui abordada por um, depois outro e eu repetia meu discurso.
Um dia, no final de um churras os caras fizeram uma reunião da rep comigo pra protestar contra meu discurso e dizer que eu tinha que escolher entre eles mas tinha que escolher um cara para ficar. O meu amigo que sempre dava em cima de mim bradava: "Vc tem que ficar comigo porque eu dava em cima de vc mesmo quando vc era redonda!"
Mandei todos os meninos à merda e fui cambaleando para casa. Vê se pode! Reunião machista para decidir sobre o que eu teria que fazer! Estava mais magra, não mais submissa.
Sinto saudade dos meninos e da convivência comunal.
O fato é que estou ficando mais magra novamente e os homens começam agora a ficar atenciosos, facilitar minha vida burocrática, encontrar pretextos para me tocar como que casualmente...
Eita ser humano movido pela eterna dança do acasalamento!
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