quarta-feira, 7 de maio de 2008

Desencontros acadêmicos versão log

E o mundo acadêmico continua me impressionando.
Noite, véspera de feriado e o trio na biblioteca tentando costurar um Frankstein. O combinado era que todas lessem e produzissem algo escrito para ser costurado.
Uma das mentes se acha tão brilhante que leu apenas um capítulo, não produziu porca linha escrita e ainda desconfigurou o teclado do note em um momento de vacilo meu.
Trabalho discutido, costurado e sem acentos.
No dia seguinte, enviei uma versão garibada do simpático Frank.
Três dias depois recebo a resposta da Sra. Mente Brilhante conforme log abaixo:

Olá Meninas,

Compreendi que a dissertação apesar de parecer muito materialista dialética é FENOMENOLOGIA, então fiz umaz modificações no trabalho e tentei esclarecer porque achei isso... A questão que fica para a critica do trabalho analisado é que, se confirmarmos a minha hipotese de que a tese e fenomenologica, ela nao colocou referenciais teoricos nessa linha apesar de ter feito a pesquisa nessa linha... o que acabou confundindo sua pesquisa....
Deêm a opinião de voces..... e perguntemos para as professoras
Beijos
Sra. Mente Brilhante


Sra. Mente Brilhante (fucking arrogante bitch!),

eu não concordo com a hipótese fenomenológica.
Não vou falar que o trabalho tem uma inconsistência metodológica e que a pesquisa é confusa. Além disso acho leviano vc, sem ter ao menos lido o trabalho todo, chegar a essa conclusão.
Não vou perguntar nada pra professora porque vc insistiu em não fazermos uma tese orientada por ela e depois não quero deixá-la de saia justa querendo que ela confirme que o trabalho orientado por outra professora é inconsistente em algum aspecto. Isso seria o sumo da falta de cortesia, educação e compromisso.
Acredito então que devemos nos encontrar na quarta feira, no horário da aula de pesquisa (14h), na sala de aula para debatermos com seriedade a questão.

Carlota


Meninas,

Gostaria de fazer alguns esclarecimentos quanto ao trabalho.
Primeiramente minha intenção era fazer essa troca via net discutindo pontos que nao ficaram claros como a questão metodologica... De forma alguma quero impor minha opinião sobre a posição fenomenologica... O que tentei fazer foi pegar o trabalho anexado, e justificar alguns pontos sobre a posição fenomenologica com base no referencial de leitura indicado pela professora. Fiz isso porque para mim nao ficou claro dentro do trabalho da Paixão a questão da produção elencada pela metodologia dialética...

Mais uma vez retificando, eu apenas quiz verficar a possibilidade da posição fenomenologica (se batia ou nao no trabalho), o que não quer dizer de maneira alguma que ele está fechado. Foi apenas uma maneira de mostrar minha visão sistematizada para voces.

Não precisamos perguntar nada para a professora, foi apenas sugestão já que ela fez parte da banca examinadora....

A questão da inconsistencia metodologia foi apenas uma hipotese minha na tentativa de justificar, a partir da consideração de que é fenomenologica, a falta então, de referenciais teoricos dessa abordagem, caso ela assim o seja, já que os refenciais utilizados são em sua maioria diáleticos.

Enfim há muitas dúvidas. O que gerou esse mal estar. Desculpe-me, mas a intenção foi ajudar a justificar as coisas por outro lado.


Não sei se poderei estar na quarta-feira, farei o que me for possível. Mas acredito que uma conversa com a professora poderá nos esclarecer tudo.

Sra. Mente Brilhante


Os nomes foram alterados e os palavrões foram pensados.
Confesso que só abri o anexo enviado por ela depois que disparei a resposta e por um momento passou-me pela mente que a menina podia ter escrito uma argumentação coerente e de difícil resposta.
Mas a vigarista apenas trocou as palavras “Materialismo Dialético” por “Fenomenologia” no Frank enviado por mim e colou mais 4 parágrafos, de duas linhas, copiados literalmente conceituando a Fenomenologia.
Pirei. Como é possível um ser tão vulgar como este procurar a sapiência? O que será que ela procura?
Há coisas que só consigo começar a resolver no físico. Ou eu quebro a cara da fulana ou eu me acabo no pedal. A segunda opção, por enquanto, ainda é a minha preferência.
Que a noite seja breve, a manhã azul e o cerrado esplendoroso.
Amém.

Nenhum comentário: