Uma parte da minha vida profissional é regulada por um relógio de ponto.
Eita invenção macabra! O maldito está lá, esteticamente bonito com a sua boquinha em riste esperando a passagem do cartão. Por ele sou regulada nos horários de entrada e saída. Como se a quantificação do tempo comprovasse a qualidade do meu trabalho.
Algumas vezes optei por deixar de receber dois ou três minutos finais do meu turno e todas as vezes recebi advertências institucionais. Após as advertências opto por ficar batendo papo com os colegas em volta do maldito relógio até chegar o horário da libertação.
Ontem, durante dois minutos de papo relatei que tenho a sensação de que um ente institucional adianta o horário do maldito no rito de entrada (o que me faz quase sempre estar dois minutos atrasada) e depois o ente volta a atrasar o maldito na saída, o que me faz esperar dois ou três intermináveis minutos para a libertação diária.
Para minha surpresa não sou a única que crê enm entes malditos que nos fodem o dia todo.
Um colega relatou que foi doar sangue e exibindo uma mácula roxa e com aspecto doentio no braço disse que tinha certeza de que a técnica de saúde estava mancomunada com o ente institucional pois sua chefe morreu de raiva quando ele lhe informou que iria faltar ao trabalho em troca de seus mls de sangue.
Hoje, lendo os factóides do jornal me deparo com uma notícia que me faz acreditar ainda mais nos entes malditos: Abin: diretor interino trabalhou com Daniel Dantas http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_3/2008/09/03/noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=29388/noticia_interna.shtml
Tenho certeza de que esses caras (Daniel Dantas e corja) são entes do mal que nos ferram diariamente.
Como aniquilar um ente?
Existe vacina contra a fodeção do ente?
Parafraseando os Titãs:
Um dia vou me embora para Cavalcante
Fazer a cabeça
Sob o sol que irradia
Queimando em ritual
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