quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Causos do inferno astral de 2008

Minha caneta estourou dentro da pochete. Tudo azul. Minhas mãos, meus papéis, minhas chaves, meu telefone. Deve ter estourado pela energia emanada depois que eu briguei com o gerente do estacionamento porque tinha amarrado minha bike num cano qualquer daquele lixo. O estacionamento não disponibiliza lugar adequado para amarrar a bike. Não acho que deva pagar. Mas o panaca também não veio me cobrar. Veio me dizer que eu devia solicitar a sua autorização todas as vezes que quisesse parar a bike lá. Eu! Ficar pagando pau pra mané! Vá à merda! E o cara foi muito grosso, se achando poderoso, cheio de empáfia.
_ Estou me sentido constrangida com sua atitude e quero o nome e telefone do seu superior para formalizar uma queixa.
_Meu nome é Roberto Carlos, sou o gerente e acima de mim só o senador.
_Que senador?
_Não posso dizer o nome não.
_Ah é? Então foda-se, vai lamber o cú do senador! Aquele bandido! Seu proletário vendido!

Por que não falar o nome do senador dono do estacionamento Época do Libety Mall? Tenho certeza de que nem deve estar no nome do cara.
Filho da puta! Minha bike amarrada lá 1 hora por semana com certeza lesará as finanças do ilustre senador.
E como brinde, a caneta estourou dentro da pochete.
Inferno astral, blá.

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