Nasci ouvindo rock. Em casa rolavam os clássicos: Beatles, Stones e Janis Joplin.
Em 1988 ganhei um vinil do A-Ha Hunting High And Low (1985) e detestei. Eita bandinha fuleira. Ouvi o vinil 3 vezes e me coloquei a pensar o que faria com ele. Na escola comentei minha insatisfação com um colega que propôs uma troca: o podre A-Ha pelo, para mim, desconhecido The Cult. Sempre gostei do desconhecido então topei na hora.
No dia seguinte deu-se o escambo. O disco do The Cult era o Love (1985). Imediatamente fiquei apaixonada pela capa do disco e ele tocou na vitrola de casa por dias consecutivos. Na minha idade efusiva de formação de conceitos, como Miranda pensei: "Oh! Admirável mundo novo!" O rock pode ser isto também!
Ontem, 20 anos e muito rock depois, assisti a um show do The Cult. Showzaço!
Confesso que hoje não ouço mais a banda, afinal com tantas novidades e tanta facilidade de acesso musical desenvolvi o gosto pelo novo, a busca pelo inusitado.
Mas, o show ontem foi lindo. Os tiozões dão conta do recado e tiraram um rock que me fez volver aos 15 anos. Delícia!
O show rolou no Iate clube, um clube burguês daqui e os tiozões burgueses com as camisetas pretas, correntes brilhantes e suas consortes (sempre de salto e com os cabelos esticadíssimos) foram um show a parte. Divertidíssimo!
God bless as bandas que perduram há anos. God bless a possibilidade de ouvi-los ao vivo! God bless o rock!
Viva a terapia rejuvenescedora do Rock, o eterno roll!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário